terça-feira, 31 de março de 2020

Pequenas desavenças em família ou entre vizinhos (1ºB1)


No nosso manual (Passaporte para Português 2, pág. 34) querem pôr-nos a pensar sobre a educação das crianças nas famílias que conhecemos e também sobre as dificuldades que podem levar a pequenas desavenças ou conflitos em casa. Para isso, colocam-nos as seguintes perguntas:


  • As crianças que vocês conhecem portam-se sempre bem? São bem-educadas ou mal-educadas? São mimadas ou nem por isso?
  • Alguma delas tem mau feitio (isto é, mau carácter ou temperamento, génio)
  • Na vossa família, em casa, ou no condomínio (para quem mora num prédio com mais vizinhos), alguma das seguintes questões pode ser às vezes fonte de pequenos atritos ou conflitos?  Animais de estimação  /  vizinhos  /  barulho  /  canais de televisão  /  refeições  /  outros problemas...
Atenção, estamos a tratar só de discussões sem grande transcendência, nada de discórdias sérias. A ideia não é falar de casos como o da canção do fadista Camané, A Guerra das Rosas, que tem o mesmo título do filme de Danny DeVito (leiam aqui sobre esse filme), por sua vez baseado num livro.


Partiste sem dizer adeus nem nada
Fingiste que a culpa era toda minha
Disseste que eu tinha a vida estragada
E eu gritei-te da escada que fosses morrer sozinha
Voltaste e nem desculpa pediste
Perguntaste porque é que eu tinha chorado
Não respondi, mas quando vi que sorriste
Eu disse que estava triste porque tu tinhas voltado

Zangada esvaziaste o meu armário
E em nada ficou o meu disco preferido
De raiva rasguei o teu diário, virei teu saco ao contrário
Dei-te cabo do vestido
Queimaste o meu jantar favorito
Deixaste o meu champanhe azedar
E quando cozinhei o periquito para abafar o teu grito
Eu comecei a cantar

Fumavas eu nem suportava o cheiro
Teimavas em me acender um cigarro
E quando tu me ofereceste um isqueiro
Atirei-te com o cinzeiro, escondi as chaves do carro
Não queria que visses televisão em dia de jogos de Portugal
Torcias contra a nossa seleção
Se eu via um filme de ação tu mudavas de canal

Tu querias que eu fosse contigo ao bar
Só ias se eu não entrasse contigo
Saia para não ter de te aturar
Tu ficavas a dançar com o meu melhor amigo
Gozavas porque eu não queria beber
Ralhavas ao veres-me de grão na asa
Eu ia a festa sem te dizer, nunca cheguei a saber
Se tu ficavas em casa

Tu deste ao porteiro roupa minha
Soubeste que lhe dera o teu roupão
Eu dei o teu anel à vizinha pela estima que lhe tinha
Ofereceste-lhe o meu cão
Foste-me lendo o teu romance de amor
Sabendo que eu não gostava da história
No dia de o mandares para o editor, fui ao teu computador
Apaguei-o da memória
Se cozinhavas eu jantava sempre fora
Juravas que eu havia de pagá-las
Põe-te na rua dizias-me a toda a hora
E quando eu me fui embora
Tu ficaste-me com as malas
Depois desses anos infernais
Os dois éramos caso arrumado
Achando que também era demais
Juramos para nunca mais, foi cada um para o seu lado

No escuro tu insistes que eu não presto
Eu juro que falta a parte melhor
O beijo acaba com o teu protesto, amanhã conto-te o resto
Boa noite meu amor!

(Manuela de Freitas / José Mário Branco)

Não deixem de ouvir a canção com o acompanhamento de Mário Laginha ao piano. Mário Laginha já todos devem conhecer, se é que viram o vídeo do canal Easy Languages ;-)

Divisão de tarefas (1ºB1)


Veja esta entrevista a uma terapeuta de casais que pertence à Oficina de Psicologia e responda na secção de comentários qual das três opções que se propõem para cada item são as que se correspondem com o conteúdo do vídeo.


1.- Nome da terapeuta

a.- Catarina Maria
b.- Catarina Mexia
c.- Catarina Faria

2.- Segundo a Catarina, os pais

a.- permanecem nos mesmo hábitos
b.- têm grande resistência a mudar
c.- estão a mudar de atitude

3.- Hoje em dia, quando os homens assumem tarefas tradicionalmente associadas às mulheres

a.- é porque são obrigados
b.- é porque aconteceu a família sofrer um grande percalço
c.- é porque querem

4.- Os homens, em geral preferem partilhar

a.- tarefas relacionadas com a casa
b.- tarefas relacionadas com os filhos
c.- tarefas relacionadas com a economia doméstica

5.- A Catarina

a.- mostra saudades pelos pais de antigamente
b.- acha que os pais de antigamente metiam medo às crianças
c.- acha que a distância é necessária para garantir o respeito aos pais

6.- Para a Catarina

a.- o lado sensível é mais feminino do que masculino
b.- as mulheres têm maior capacidade para o lado feminino
c.- é preconceito atribuir o lado emocional às mulheres

7.- Para a  Catarina

a.- as diferenças de género devem-se à educação
b.- há diferenças de comportamento inatas
c.- era desejável acabar com os roles de género

8.- A Catarina refere que

a.- os homens recusam-se a aceitar a divisão de tarefas
b.- as mulheres em muitos casos dificultam a partilha de tarefas
c.- é preciso que os homens realizem as tarefas com maior cuidado

9.-  A Catarina

a.- anima as mulheres a mudarem de atitude
b.- compadece-se das mulheres
c.- anima as mulheres a serem rigorosas

10.- Do ponto de vista da Catarina

a.- é conveniente as mulheres ensinarem aos homens se for preciso
b.- não é conveniente as mulheres intervirem no processo de aprendizagem dos  homens
c.- é conveniente os homens receberem formação fora de casa

domingo, 29 de março de 2020

Personagens ilustres


Hoje proponho-vos este vídeo do canal Easy Languages, que recentemente alargou o seu projeto para a língua portuguesa acrescentando vídeos de português europeu aos que já tinha da variedade brasileira.
As pessoas que aparecem são incentivadas a escolher alguma personagem ilustre de Portugal que valha a pena conhecer para quem vive de fora do país.
Vocês podem tirar notas e pesquisar um pouco na net sobre a vida destas pessoas de que eles se lembram. Qual vos pareceu mais interessante? Conheciam-nas todas?...

Têm mais nomes nas seguintes ligações:


E se tivessem de ser vocês a escolherem alguma personalidade espanhola que destaque ou tenha destacado em alguma área de relevo, qual seria? Porquê? 

sábado, 28 de março de 2020

Ó Elvas, ó Elvas...

Esta postagem é para quem tem saudades de passear por Elvas, a nossa cidade vizinha do outro lado la raia, e quer conhecer melhor o seu legado histórico-artístico:


Elvas, a Chave do Reino

Saudades com humor

A Carmen e a Marta lembraram-se do termo "saudades" ao pensarem na palavra favorita delas em português. Hoje aproveito a deixa e pergunto-vos se, depois de duas semanas de quarentena, sentem a falta de alguma coisa em concreto. De que é que vocês têm saudades?...

E o comediante açoriano Hélder Medeiros (também conhecido como Helfimed), de que é que tem saudades? 

Aproveitem para descobrir o sotaque micaelense, isto é, da ilha de São Miguel. O Helfimed mora em Ponta Delgada, capital de São Miguel, e fala de uma forma que decerto vai chamar a vossa atenção. Ora vejam:


sexta-feira, 27 de março de 2020

Prós e Contras



O programa semanal de debate mais conhecido da televisão portuguesa desde há 18 anos chama-se "Prós e Contras" e a responsável por ele desde o início é a conhecida jornalista Fátima Campos Ferreira. "Uma janela aberta sobre a sociedade portuguesa, respeitando a pluralidade de opiniões e representação democrática", segundo dizem eles no site da RTP.

Vejam aqui o último programa de 23 de março de 2020, numa versão diferente, sem público e com a jornalista sentada, com o título "Para onde vamos?" sobre a pandemia em Portugal.

(O RTP Play disponibiliza todos os debates das últimas temporadas, pelo que será fácil encontrar algum sobre um assunto do vosso interesse)

Cantar para praticar o PPS (A2)



A Pele Que Há Em Mim
Márcia e J.P. Simões

Quando o dia entardeceu
E o teu corpo tocou
Num recanto do meu
Uma dança acordou
E o sol apareceu
De gigante ficou
Num instante apagou
O sereno do céu
E a calma a aguardar lugar em mim
O desejo a contar segundo o fim
Foi num ar que te deu
E o teu canto mudou
E o teu corpo do meu
Uma trança arrancou
E o sangue arrefeceu
E o meu pé aterrou
Minha voz sussurrou
O meu sonho morreu
Dá-me mar, o meu rio
Minha calçada
Dá-me um quarto vazio
Da minha casa
Vou deixar-te no fio
Da tua fala
Sobre a pele que há em mim
Tu não sabes nada
Quando o amor se acabou
E o meu corpo esqueceu
O caminho onde andou
Nos recantos do teu
E o luar se apagou
E a noite emudeceu
O frio fundo do céu foi descendo
E ficou
Mas a mágoa não mora mais em mim
passou
Desgastei
Para lá do fim
É preciso partir
É o preço do amor
Para voltar a viver
Já nem sinto o sabor
A suor e pavor
Do teu colo a ferver
Do teu sangue de flor
Já não quero saber
Dá-me mar, o meu rio
A minha estrada
O meu barco vazio
Na madrugada
Vou deixar-te no frio da tua fala
Na vertigem da voz
Quando enfim se cala


Podem ouvir a versão interpretada a solo: aqui.
Márcia na Wikipédia: aqui.

quinta-feira, 26 de março de 2020

Cinema em casa: Central do Brasil


Queria hoje partilhar com todos vocês um dos filmes da minha vida. Central do Brasil. Temos sorte porque está disponível no YouTube, mas não sei por quanto tempo (é muito frequente alguém fazer upload dele e aos poucos dias ser identificado e apagado pela própria plataforma de vídeos).

É duro no início, mas se conseguirem assistir até ao fim, tenho a certeza que vão descobrir a razão pela qual o filme suscitou tantas emoções entre o público de todo o mundo.
................................................................................................

Dora (Fernanda Montenegro) escreve cartas na estação Central do Brasil, no RIo de Janeiro, para pessoas analfabetas. Quando volta para casa, relê as cartas com a sua amiga Irene (Marilia Pêra) e juntas decidem se elas merecem ou não ser enviadas aos destinatários. Quando uma das suas clientes é atropelada, o seu filho Josué (Vinicius de Oliveira) , de nove anos, fica perdido na estação. A contragosto, Dora acolhe o menino e leva-o aos confins do Nordeste, à procura do pai. Os dois, tão diferentes entre si, aproximam-se à medida que viajam pelo país adentro.

  • Dirigido por WALTER SALLES
  • Produzido por ELISA TOLOMELLI, MARTINE DE CLERMONT TONNERRE
  • Roteiro JOÃO EMANUEL CARNEIRO E MARCOS BERNSTEIN
  • Fotografia WALTER CARVALHO
  • Montagem ISABELLE RATHERY E FELIPE LACERDA
  • Som JEAN CLAUDE BRISSON
  • Música ANTONIO PINTO E JAQUES MORELENBAUM

Leiam aqui o verbete do filme na wikipédia e não deixem de passar pelas seguintes ligações:

quarta-feira, 25 de março de 2020

Duas propostas musicais ao vivo

Hoje tenho para vos oferecer duas propostas muito diferentes entre elas. Só têm em comum o facto de serem gravações ao vivo de dois espetáculos.


Os Quatro e Meia, o grupo conimbricense mais popular do momento atual. Se ainda não os conhecem, têm aqui alguns textos para espicaçar a curiosidade:

E clicando aqui podem ver, no aconchego do lar, o concerto completo que deram em janeiro de 2018 no convento de São Francisco de Coimbra. Espero que gostem.
......................................................................................

A segunda proposta é um musical de 2017 dedicado à cantora Simone de Oliveira a partir do teatro Tivoli de Lisboa.

Podem assitir clicando aqui: Simone - O Musical. Ou então aqui: RTP Play - Simone.

Para quem quiser saber um pouco mais desta personagem que faz parte do imaginário coletivo português, deixo-vos algumas sugestões:

Amada por todos, Simone de Oliveira é sinónimo de força, autenticidade e coragem. Artista completa, na sua carreira abraçou mais de sete ofícios, fazendo sempre frente aos desafios que a vida lhe lançou. Sem temer, ou temendo muito, desbravou caminhos e fez-se ouvir numa sociedade adversa às mulheres com voz.
Simone, O Musical é muito mais que um musical em nome próprio, onde a sua história, recheada de personagens como Varela Silva, Ary dos Santos, Carlos do Carmo e David Mourão Ferreira, é pautada pela música e humor.
A partir de temas icónicos como "Desfolhada", "Sol de Inverno", "Esta Palavra Saudade" e "Tango Ribeirinho", Simone desvenda-se e, mais uma vez, entrega-se publicamente pelo que acredita, pelo que sente como destino, pelo que a torna um exemplo acarinhado por todos os portugueses.
Simone foi jornalista, locutora de continuidade, apresentadora de concursos e programas de televisão e rádio quando a voz, possante e enérgica, a fintou. Lutou e sobreviveu; regressou às canções que a notabilizaram, aos poetas controversos a cuja obra cedeu a alma, aos palcos que a amavam como cantora e actriz, ao público que aplaudia a Artista e a Mulher.

Elenco

Simone de Oliveira, FF, José Raposo, Maria João Abreu, Marta Andrino, Pedro Pernas, Ruben Madureira, Salvador Nery, Sissi Martins, Soraia Tavares

Texto e encenação Torres da Silva
Dir. Musical Renato Júnior
Cenografia Catarina Amaro
Figurinos Dino Alves
Desenho de Luz Paulo Sabino
Coreografia Paulo Jesus

Músicos

Helder Godinho - ass. dir. musical/piano
Miguel Amado - baixo/contrabaixo
icardo Barriga - guitarra
David Jerónimo - bateria


Visita Guiada

Visita Guiada é um programa de televisão e de rádio sobre os tesouros do património cultural português. Tesouros com reconhecido valor universal, peças que qualquer país ocidental se orgulharia de integrar no seu património, e pouco conhecidos dos portugueses.
De um cálice de prata com decoração moçárabe e mil anos de idade a um claustro que está referenciado como obra-prima do renascentismo europeu, passando por uma coleção de arte africana classificada como uma das melhores do mundo, a natureza dos objetos, o seu contexto geográfico e o seu tempo histórico variam de episódio para episódio.

Não percam estes interessantes documentários de Paula Moura Pinheiro. Podem assistir aos últimos episódios através do site da RTP clicando aqui. Ou à sua versão radiofónica aqui (192 episódios disponíveis). 

Há até um programa dedicado a Olivença... Aconselho-vos vivamente a seguir esta série que nos vai aproximar da cultura portuguesa ao mesmo tempo que praticamos a língua.

ATUALIZAÇÃO: Infelizmente, já não é possível ver este programa no YouTube, onde havia muitos mais episódios e com melhor qualidade de imagem do que no RTP Play.
(O programa sobre Olivença não é dos que que ficaram disponíveis, portanto tive de o substituir pela versão radiofónica).

segunda-feira, 23 de março de 2020

Os hábitos dos consumidores portugueses estão a mudar? (1ºB1)


De que assuntos concretos se fala nesta reportagem com entrevistas de rua? Acham que se pode dizer que os consumidores espanhóis seguem as mesmas tendências que os vizinhos portugueses? Sentem-se identificados com alguma delas?

(E no que diz respeito às variedades do português, conseguem identificar en que minuto aparece o português do Brasil? Quais foram os traços que vos permitiram identificá-lo?)

Temos mais informação sobre o tema nos seguintes artigos:

Roupa (A2)


Depois de verem este diálogo entre duas amigas vaidosas e de consultarem clicando aqui o vocabulário sobre o tema da roupa (no site que se abre até podem ouvir as palavras pronunciadas), respondam, se vos apetecer, algumas das seguintes perguntas retiradas do vosso manual (págs. 185 e 186):

  • Que tipo de roupa é que vocês gostam de vestir?
  • Têm alguma cor de roupa preferida?
  • Há alguma cor que não usem?
  • Gostam de andar de fato e gravata?
  • Como se vestem para ir trabalhar?
  • Preferem andar de saia ou de calças?
  • Há alguém que vos compre roupa às vezes?
  • Já vos disseram alguma vez que parecem mais jovens ou mais velhos do que vocês realmente são?
  • E, para acabar, já repararam no sotaque da Joana? Acham que ela tem uma forma de falar "especial"?

sábado, 21 de março de 2020

Falamos Português - Canal Extremadura TV

Falamos Português foi um programa da televisão pública regional da Estremadura espanhola dedicado à aprendizagem da língua de Camões. Jacques Songy (EOI de Almendralejo) e Paula Silva (EOI de Mérida) ajundam-nos nesta aventura acompanhados também de Luís Leal (IES Rodríguez Moñino de Badajoz)


Desfrutem dos programas disponíveis no YouTube (temporada 2 / temporada 3), uma vez que o site oficial do Canal Extremadura TV já não nos permite visualizar os vídeos.
Jacques Songy


Temporada 2 (recomendável para o nível A2):

Episódios 1   2   3   4   5   6   7   8   9   10   11   12   13


Temporada 3 (apropriada para 1ºB1):

Episódios  1   2   3   4   5   6   7   8   9  10   11   12   13


Existe também uma temporada 1, mas aconselho que só seja vista depois da segunda e da terceira. Esta primeira época tinha por base o curso do mesmo nome produzido pela RTP e a Universidade Aberta em 2006 (podem ver todos os capítulos aqui).

Deixo-vos aqui na postagem um dos programas em que se fala das saídas à noite. Depois é só irem vendo o resto de episódios clicando em cima dos números... Vão ficar fãs!!



Pequenas reportagens em podcast

Vai ficar tudo bem é o título de uma nova série de podcasts do jornal Expresso sobre o momento que estamos a viver. Irão aparecendo nos próximos dias novos episódios com pequenas reportagens, mas, para já, temos duas ao nosso dispor.

Convido-vos a ouvirem estes programas para treinarem a vossa compreensão oral e também porque, se calhar, podemos encontrar alguma ajuda para gerir melhor a situação.

Podem aceder clicando aqui: episódio 1 / episódio 2

Ou também aqui: consola Soundcloud (nesta consola irão sendo colocados novos episódios a medida que forem saindo)

Vai ficar tudo bem, uma corrente telefónica com histórias, conselhos e desejos para ajudar a suportar esta quarentena.

...E se estão com vontade de assistir a uma conversa mais demorada: Irritações.

Qual é a vossa palavra favorita?


Água, vento, aldeia, mar, desejo, árvore... São palavras de que gosto. Quais são as vossas palavras favoritas, quer pelo som ao pronunciá-las em português, quer pelo seu significado?
Escrevam-nas nos comentários explicando a razão da vossa escolha e façamos entre todos um dicionário só nosso ;-)



sexta-feira, 20 de março de 2020

Cantamos em casa?




Sem Palavras
António Zambujo
Música: Mário Laginha
Letra: João Monge

Se eu pudesse dizer
O que o teu olhar diz
Quando me olhas assim, quando me olhas assim

Se eu pudesse colher
A papoila que tu
Deixas dentro de mim, deixas dentro de mim

Se eu pudesse morar
Onde o teu coração
Tem a chave do lar, tem a chave do lar

O mundo era perfeito
Tudo tinha o seu jeito
Dentro desse lugar, dentro desse lugar

Dentro desse lugar, dentro desse lugar

Se a nuvem fosse embora
E o Sol radiasse
Dentro da minha voz, dentro da minha voz

Talvez eu conseguisse
Que a minha voz voltasse
E falasse de nós, e falasse de nós

Se eu pudesse dizer
Dizer como segredo
E deixasse no ar, para mim, o teu nome

Eu já era feliz
E deixava-me levar
Libertado do medo das palavras com fome

Libertado do medo das palavras com fome

Mas por cada mulher
Que é só feita de amar
E nasceu numa flor, num jardim que tu lavras

Há um homem qualquer
Que aprendeu a falar
E, morrendo de amor, acabou sem palavras


Arranjos: Filipe Melo e Nuno Rafael
Orquestração: Filipe Melo
Orquestra: Sinfonietta de Lisboa
Maestro: Vasco Pearce de Azevedo
Piano, Clavinet e Percussões: Filipe Melo
Guitarras, Baixo Elétrico, Coros e Percussões: Nuno Rafael
Coros: João Zambujo

quinta-feira, 19 de março de 2020

Mensagens no telemóvel


As mensagens no telemóvel fazem já parte do nosso dia a dia e têm o seu próprio código, uso e costumes. Gostam de conversar em grupo através delas? Com quem costumam trocar mais mensagens?
Deixo-vos aqui alguns diálogos de Whatsapp para lerem (e rirem)... Podem clicar nas seguintes opções:
Sentem-se identificados com alguma destas conversas? Qual delas é a vossa preferida?