No nosso manual (Passaporte para Português 2, pág. 34) querem pôr-nos a pensar sobre a educação das crianças nas famílias que conhecemos e também sobre as dificuldades que podem levar a pequenas desavenças ou conflitos em casa. Para isso, colocam-nos as seguintes perguntas:
- As crianças que vocês conhecem portam-se sempre bem? São bem-educadas ou mal-educadas? São mimadas ou nem por isso?
- Alguma delas tem mau feitio (isto é, mau carácter ou temperamento, génio)
- Na vossa família, em casa, ou no condomínio (para quem mora num prédio com mais vizinhos), alguma das seguintes questões pode ser às vezes fonte de pequenos atritos ou conflitos? Animais de estimação / vizinhos / barulho / canais de televisão / refeições / outros problemas...
Atenção, estamos a tratar só de discussões sem grande transcendência, nada de discórdias sérias. A ideia não é falar de casos como o da canção do fadista Camané, A Guerra das Rosas, que tem o mesmo título do filme de Danny DeVito (leiam aqui sobre esse filme), por sua vez baseado num livro.
Partiste sem dizer adeus nem nada
Fingiste que a culpa era toda minha
Disseste que eu tinha a vida estragada
E eu gritei-te da escada que fosses morrer sozinha
Voltaste e nem desculpa pediste
Perguntaste porque é que eu tinha chorado
Não respondi, mas quando vi que sorriste
Eu disse que estava triste porque tu tinhas voltado
Zangada esvaziaste o meu armário
E em nada ficou o meu disco preferido
De raiva rasguei o teu diário, virei teu saco ao contrário
Dei-te cabo do vestido
Queimaste o meu jantar favorito
Deixaste o meu champanhe azedar
E quando cozinhei o periquito para abafar o teu grito
Eu comecei a cantar
Fumavas eu nem suportava o cheiro
Teimavas em me acender um cigarro
E quando tu me ofereceste um isqueiro
Atirei-te com o cinzeiro, escondi as chaves do carro
Não queria que visses televisão em dia de jogos de Portugal
Torcias contra a nossa seleção
Se eu via um filme de ação tu mudavas de canal
Tu querias que eu fosse contigo ao bar
Só ias se eu não entrasse contigo
Saia para não ter de te aturar
Tu ficavas a dançar com o meu melhor amigo
Gozavas porque eu não queria beber
Ralhavas ao veres-me de grão na asa
Eu ia a festa sem te dizer, nunca cheguei a saber
Se tu ficavas em casa
Tu deste ao porteiro roupa minha
Soubeste que lhe dera o teu roupão
Eu dei o teu anel à vizinha pela estima que lhe tinha
Ofereceste-lhe o meu cão
Foste-me lendo o teu romance de amor
Sabendo que eu não gostava da história
No dia de o mandares para o editor, fui ao teu computador
Apaguei-o da memória
Se cozinhavas eu jantava sempre fora
Juravas que eu havia de pagá-las
Põe-te na rua dizias-me a toda a hora
E quando eu me fui embora
Tu ficaste-me com as malas
Depois desses anos infernais
Os dois éramos caso arrumado
Achando que também era demais
Juramos para nunca mais, foi cada um para o seu lado
No escuro tu insistes que eu não presto
Eu juro que falta a parte melhor
O beijo acaba com o teu protesto, amanhã conto-te o resto
Boa noite meu amor!
Fingiste que a culpa era toda minha
Disseste que eu tinha a vida estragada
E eu gritei-te da escada que fosses morrer sozinha
Voltaste e nem desculpa pediste
Perguntaste porque é que eu tinha chorado
Não respondi, mas quando vi que sorriste
Eu disse que estava triste porque tu tinhas voltado
Zangada esvaziaste o meu armário
E em nada ficou o meu disco preferido
De raiva rasguei o teu diário, virei teu saco ao contrário
Dei-te cabo do vestido
Queimaste o meu jantar favorito
Deixaste o meu champanhe azedar
E quando cozinhei o periquito para abafar o teu grito
Eu comecei a cantar
Fumavas eu nem suportava o cheiro
Teimavas em me acender um cigarro
E quando tu me ofereceste um isqueiro
Atirei-te com o cinzeiro, escondi as chaves do carro
Não queria que visses televisão em dia de jogos de Portugal
Torcias contra a nossa seleção
Se eu via um filme de ação tu mudavas de canal
Tu querias que eu fosse contigo ao bar
Só ias se eu não entrasse contigo
Saia para não ter de te aturar
Tu ficavas a dançar com o meu melhor amigo
Gozavas porque eu não queria beber
Ralhavas ao veres-me de grão na asa
Eu ia a festa sem te dizer, nunca cheguei a saber
Se tu ficavas em casa
Tu deste ao porteiro roupa minha
Soubeste que lhe dera o teu roupão
Eu dei o teu anel à vizinha pela estima que lhe tinha
Ofereceste-lhe o meu cão
Foste-me lendo o teu romance de amor
Sabendo que eu não gostava da história
No dia de o mandares para o editor, fui ao teu computador
Apaguei-o da memória
Se cozinhavas eu jantava sempre fora
Juravas que eu havia de pagá-las
Põe-te na rua dizias-me a toda a hora
E quando eu me fui embora
Tu ficaste-me com as malas
Depois desses anos infernais
Os dois éramos caso arrumado
Achando que também era demais
Juramos para nunca mais, foi cada um para o seu lado
No escuro tu insistes que eu não presto
Eu juro que falta a parte melhor
O beijo acaba com o teu protesto, amanhã conto-te o resto
Boa noite meu amor!
(Manuela de Freitas / José Mário Branco)
Não deixem de ouvir a canção com o acompanhamento de Mário Laginha ao piano. Mário Laginha já todos devem conhecer, se é que viram o vídeo do canal Easy Languages ;-)